Festival das Dríades, na Macedônia, celebrando durante três dias as Ninfas das florestas, as Ondinas das águas e os espíritos femininos das árvores. Eram feitas oferendas também para os espíritos da Natureza chamados Drymiais, pedindo-lhe para conferirem a saúde plena se as mulheres as invocassem e usassem plantas e raízes para essa finalidade.
Na antiga Alemanha, comemoravam-se as Nixen ou Kelpies, ondinas com vozes maravilhosas que, às vezes, dançavam nas noites de Lua cheia com os homens. Elas eram seres mutáveis, tanto na forma, quanto na personalidade. Podiam ser amáveis ou perversas, aparecendo em forma de mulher ou com o corpo metade mulher, metade peixe. Frequentemente, raptavam seres humanos, devolvendo-os se fossem devidamente lisonjeadas e presenteadas.
Na Escandinávia homenageavam-se as Askefruer, as ninfas do freixo, dotadas de poderes mágicos e habilidades para curar doenças. Elas apareciam como mulheres peludas, com seios grandes, os cabelos como raízes enroladas e vestidas com roupas de musgo. Na antiga tradição escandinava, o freixo era uma árvores sagrada, extremamente importante por representar Yggdrasil, a Árvore do Mundo, da qual foi formado o primeiro casal humano.
Os espíritos das árvores e das águas era conhecidos na mitologia celta com vários nomes: Dervonnae eram dríades dos carvalhos; Fangge, dríades benévolas; Pressina, ondinas galesas; Stratteli, dríades maléficas; Lâmias, ondinas bascas e as Damas Verdes, ninfas das florestas e lagos, que tanto podiam ser protetoras das crianças, quanto perseguidoras dos caçadores e viajantes.
Nos países dos Balcãs eram celebradas as Veelas, espíritos femininos dos campos, que tinham o poder de curar ou de ferir, dependendo das circunstâncias. Elas recompensavam os seres humanos - que as reverenciavam e cuidavam da Terra - e lhes ofereciam conhecimentos para saber como se conectar com a Terra e obter prosperidade e abundância.
Fonte: O Anuário da Grande Mãe - Mirella Faur
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